Abertura do Seminário Temático II "Educação Matemática"
"Matemática e alfabetização de crianças"
- Por que a Matemática deve fazer parte do processo de alfabetização de crianças?
- O que esperamos que as crianças saibam de Matemática ao final dos primeiros cinco anos do Ensino Fundamental?
- Como trabalhar os conceitos Matemáticos que esperamos que as crianças aprendam?
- A matemática deve fazer parte do processo educativo durante toda a fase de crescimento da criança. Nesse sentido, é importante reconhecer que conversas sobre a medida de leite que ela toma, a quantidade de bolachas que come, o horário em que dorme, que levanta, que vai para a escola, entre outros exemplos retirados do seu dia a dia, são conteúdos próprios da matemática.
- Após cinco anos de aprendizado da matemática, espera-se que as crianças tenham aprendido a usar na prática os conteúdos de quatro grandes blocos temáticos constituídos por números e operações: reconhecimento e operação significativa com os números naturais, inteiros e racionais (nas representações fracionária e decimal) e estabelecimento de relações existentes entre eles; espaço e forma: conceitos de superfície, de superfícies delimitadas por figuras planas variadas, capacidade de compor e decompor figuras planas a partir de outras figuras planas, bem como de perceber relações entre elas; grandezas e medidas: reconhecimento das unidades de medida de capacidade, de massa e de superfície, conceito de área de uma superfície plana, medição e resolução de problemas, incluindo múltiplos e submúltiplos de metro quadrado, de área de paralelogramos, triângulos e trapézios, retângulos, área e perímetro; tratamento da informação: organização e interpretação de informações apresentadas na forma de tabelas e gráficos, incluindo-se ainda aí a compreensão de noções básicas de estatística.
- um jeito de se passar este conhecimento para as crianças é balancear a prática com a teoria. No início do aprendizado é importante que a prática seja maior do que a teoria, pois assim ela pode reconhecer onde a matemática está presente na sua vida. Assim, a matemática deixa de ser um problema e se torna um exercício de entendimento do seu dia a dia. Conforme a criança for crescendo, esta prática deve ser mais problematizada em forma de pequenos desafios sobre o que ela já está acostumada a encontrar na sua realidade. Desse modo, fica mais fácil mostrar a ela que matemática é um conhecimento concreto, calcado na vida, e, por isso, necessário.
Objetivos do I Ciclo de Seminários temáticos
Segundo a Profª Mayra Patrícia Moura, integrante da Comissão Organizadora do Ciclo Temático, dentre os objetivos dos seminários voltados para a sistematização e divulgação de experiências e conhecimentos sobre alfabetização entre órgãos governamentais, instituições de ensino públicas e privadas, destaca-se o de dar a vez e voz aos alunos e ex-alunos dos cursos de Pedagogia e Pós Graduação em Letramento e Alfabetização.
Para ela, os alunos representam a própria trajetória de conquistas da Faculdade Sumaré, e o Ciclo como um todo concretiza a criação de um espaço acadêmico de verdadeiro aprendizado nesta instituição.
Entrevista com Titina Corso
Titina Corso: Isso acontece, porque ainda há maior preocupação com o consumo do que com aprendizagem da criança. A mídia considera esses materiais como uma espécie de "lixo", de coisa sem valor, porque há poucos compradores, quase sempre professores ou especialistas , e por isso nem divulga muito.
Lúcia: Os brinquedos educativos que a mídia mostra são educativos ou eles omitem essa informação?
Titina: Os brinquedos não são anunciados pelo seu valor verdadeiro, que é possibilitar a brincadeira. O que importa para os fabricantes e anunciantes é apenas vender mais um produto, seja ele qual for. Os publicitários sabem fazer isso muito bem. Para garantir a venda basta criar desejos nas crianças, o que eles conseguem com facilidade, associando, por exemplo, a marca do brinquedo à imagem de alguém da grande mídia que esteja fazendo sucesso.
Oficina “Papel dos jogos no ensino de matemática”
Oficina “Potencialidades e limitações de materiais manipuláveis nas aulas de matemática
Oficina “Educação matemática na era digital”
O Prof Rodrigo de Macedo França possibilitou aos participantes a leitura crítica de softwares educacionais comerciais e livres, materiais possíveis de serem incorporados ao cotidiano das aulas de matemática.
Oficina “O uso da calculadora na sala de aula”
A Prof Amélia Aparecida Sobral mostrou que a calculadora não atrapalha a aprendizado das crianças. Ao contrário: com ela é possível planejar atividades interessantes e desafiadoras para serem aplicadas às aulas de matemática.
Oficina “Resolução de problemas: outras possibilidades”
A Profª Tatiana de Jesus Pita propôs a análise e a elaboração de situações problemas e as suas possíveis resoluções, de modo a garantir um aprendizado significativo para a vida do aluno.